quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

O "medo" que todos falam não passa de uma desculpa incontestável.
Porque quem vai contra-argumentar o medo do outro?
Tão conveniente, covarde e confortável que não sobra nenhum motivo para falar a verdade.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Quando nos tornamos tão levianos?

E lamentavelmente, sim! Estamos cada vez mais levianos.
Falamos o que não sentimos, incentivamos sentimentos que não sabemos como lidar, prometemos coisas que não conseguimos cumprir. Que não sabemos como.

sábado, 22 de setembro de 2012

Impressionante como eu me sinto em casa quando eu chego aqui e releio o que eu era, o que eu sou, até onde eu sou capaz de chegar.
Chega a ser engraçado me ler. A minha expressão é outra, mas segue a mesma. Até que eu queira mudar.
Loly, welcome back; make yourself at home.

Gritando pro vento

Já me vi mais gritona,mais valente, mais vazia disso tudo.
"O que fizeram contigo, meu amor?"
Ninguém tem o direito de fazer isso com você, meu amor. Nem o tempo, nem a falta de nada, nem eu.
Não me reconheço.. perdi a minha barba e a minha força foi embora junto.
Sei que nada se compara com estar com o coração cheio, ocupado, feliz, transbordando. Eu  sei disso, mas não posso mentir: Já me vi mais forte.
Como saber que o meu silêncio não ultrapassa as minhas barreiras? Vale tudo por amor?
Me vejo como há muito tempo não via: Frágil - com um adesivo gigantesco me protegendo-. Me vejo com uma fita tapando a boca, com receio de jogar STOP pela possibilidade de cair na letra C.
E quando a gente grita em silêncio? A única escuta, ignora.
Mas são coisas pequenas. Quase imperceptíveis.
O vento dessa cidade leva embora a minha voz, sopra tão forte que eu não consigo nem me mexer. O vento dessa cidade faz com que eu me assista ir embora, impotente. Muda. Pálida. Inquieta. Sozinha. Impotente.
O vento dessa cidade leva embora o meu sono e a minha segurança. Leva o meu amor.
Boa tarde nessa tarde fria - tão fria-.

(Rio Grande, RS)







quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Logo eu, Srta. Casa Cheia.
Nunca me senti tão vazia.
Nunca vi a minha casa tão às traças.

É mais uma fase, eu sei.
E como outras, essa também vai passar.
Tempo, tá tudo bem.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

me sinto mais forte pra enfrentar ele e fazer com que ele nao passe de um medinho bobo.
coloco a lanterna nele e enxergo a lagartixa que ele realmente é - temos essa tendência de potencializar o que é pequeno-.
ainda mais sendo uma Loly.
já disse, já avisei: nunca confie numa loly.
not a good company.
as lolys se desestabilizam com muita facilidade.
e se reerguem com mais facilidade ainda.
ela é aquele tipo de pessoa que ama e odeia tudo aquilo que a deixa inquieta, com a mesma intensidade.
ela é amável, carinhosa e muito, muito perigosa.
ela ama o novo, mas morre de medo de mudanças bruscas.
e de bagunças?
tem uma preguiça de bagunças...
tem um jeito que só ela tem e não perdoa tão fácil quanto gostaria.
detesta perder, tem o paladar mais peculiar que se possa imaginar.
ela adora pontos - quando eles vem pro bem-.
odeia pausas, intervalos longos, falta de respostas.
tolera as vírgulas e ama um botão.
a ansiedade faz parte do pacote. todas as lolys vem com esse defeito de fábrica - não significa que não estejamos trabalhando nisso-.
as lolys tem um jeito que te cativa ou te tira do sério.
ela é oito ou oitenta
- a maior parte, oitenta-.
e preste bastante atenção à essa característica:
se você a tem, não a deixe escapar.
porque se ela for, dificilmente volta com a mesma intensidade.
ela é teimosa e não desiste fácil daquilo que quer. mas quando percebe que que a teimosia machuca o seu bem maior - ela mesma-, vai embora e não volta mais.
e por essas e por muitas outras caracteristicas eu digo:
nunca confie numa loly.
a chance de ela te causar algo - mesmo que tu nem saiba o que é no começo-, é gigante.
mas no mais, elas costumam ser gente boa! :)

enfim, vou dormir porque o fantasma foi embora.
ele sempre vem, do nada.
mais uma vez, chega sem avisar.
entra na minha casa e bagunça o que eu arrumei com tanto amor.
mas graças a deus ele foi embora.
ele sempre vai.



entenda que...

entendo que esse tipo de pensamento não passa de um escudo que eu mesma criei em volta de mim.
entendo também que esse texto está sendo escrito por uma pessoa tomada pelo medo.
acho que a juliana tava 50% certa afterall.

a coragem na cara vem quando o assunto não é o coração.
quando é dele que se trata, ela me dá na cara.

e os papéis ficam invertidos.

entendo também que esse tipo de questionamento não vai me levar a lugar nenhum.
e se qualquer pessoa ler isso, vai pensar que eu não amo, que eu não faço planos e que o que eu mais preciso, agora, é acabar qualquer tipo de relação que esteja sendo apresentada.

i hope you are not getting me wrong.

me sinto muito feliz com as tantas coisas que vem acontecendo e que a vida vem me trazendo.
tão feliz que chega a dar medo. e o ciclo volta pro começo e a discussão anterior volta à tona.

o medo de perder as vezes supera o go for it que me é característico...?
vale a pena pensar tanto no amanhã?
e se o hoje for imperdível?
eu vou me permitir deixar de viver ele pelo medo que esse sentimento acabe?

então, por essas e por outras, releva o que tu leu.
o meu medo falou mais alto.
o sentimento persistiu e conseguiu.

uma vez me disseram, e eu sempre lembro dessa frase quando o momento encaixa que quando a emoção e a razão se chocam, um terceiro elemento incompreensivel se forma.
não poderia concordar mais com esse famequiano...
e ok, basta respeitar e relevar as poucas bobagens ditas quando se foi dito mais do que deveria ter sido dito.

Can we survive?

vi esse texto no - espero que não deem bola pro que eu vou dizer agora- último episódio de uma série que eu assisto sempre: greys anatomy.
eu sempre me identifiquei com o que eles falam e tudo mais, mas dessa vez, um conflito me invadiu.
a solidão só seduz pela simplicidade e complexidade dela.
eu sei lidar com os meus monstros e com os milhares de problemas que as minhas inseguranças me trazem. mas de qualquer maneira, são inseguranças minhas. que tem a ver com problemas meus.
como eu já disse antes, problemas que dizem respeito à primeira pessoa do singular.
do eu.
de mim.
problemas meus.
insatisfações minhas com a minha vida.
não diz respeito a mais ninguém but myself.
a partir do momento que a gente abre espaço pra mais uma pessoa entrar na nossa vida, a gente dá um grande passo e compartilha com a pessoa escolhida milhões de excelentes momentos.

mas, como o texto acima falou, e se der errado?
are we suposed to learn from it?
agora que o nosso espaço na primeira pessoa foi conquistado - e com muito esforço, diga-se de passagem-, a gente vai conseguir recuperar ele caso se dê abertura pra outra pessoa entrar e der errado?
o meu maior medo, hoje, é esse.
não é ficar desempregada pra sempre - eu sei que as oportunidades virão quando tiverem que vir e elas vem quando se procura-,
não é perder os meus amigos - confio nos poucos e bons-,
não é ter qualquer tipo de doença - me sinto saudável e os meus exames mostram que eu estou em dia comigo mesma-.
o meu maior medo é (des)aprender não só a amar o próximo, mas (des)aprender a me amar e a ser sozinha, como sempre fui.

os últimos dois anos me ensinaram tanto sobre solidão e viver uma vida solitária...eu vou saber dividir isso com outra pessoa e se não der certo, recuperar a vida que me é tão boa?


quinta-feira, 26 de maio de 2011

"eu sempre disse que seria mais feliz sozinha.
teria meu trabalho.
meu amigos.
mas ter mais alguém na sua vida o tempo todo?
more trouble then it's worth.
ao que parece, estou nessa situação.
há um motivo para dizer que eu seria mais feliz sozinha.
não foi porque eu pensei que seria mais feliz sozinha.
foi porque eu pensei que se eu amasse alguém...e depois acabasse...
talvez eu nao conseguisse sobreviver.
é mais fácil ficar sozinho.
porque, e se você descobrir que precisa de amor?
e depois você não o tem.
e se você gostar?
e depender dele?
e se você modelar a sua vida em torno dele?
e então...
ele acaba.
can you even survive that kind of pain?
perder um amor é como perder um órgão.
é como morrer.
a única diferença é...
a morte termina.
isso...
pode continuar para sempre."


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Peço desculpa pras minhas meninas, mas essa foto me traz um sentimento TÃO bom que vale o mico.
amo vocês. morro de saudade das nossas viagens malucas!



amor, que confusão!
sonhei que alguém tentava nos separar.
graças a deus acordei.
e te vi lindo abraçado em mim com uma força e uma vontade que parecíamos ser a mesma pessoa.
um ser só.

contigo, só a bênção do conhecer.
pra ti, só o melhor.

Encontro ao (des)encontro.

é o tempo que não passa.
o encontro que não vem, o caso do descaso, o compromisso que não se vê.
sente-se apenas.

é o medo que me mata.
o carinho que não passa, a vontade que não some, a ausência que se sente.

é a confusão na minha mente.
confusão do querer bem, saudade do cheiro e de tudo que nos envolve.
nostalgia do calor, do sol.
do calor.

é o arrepio na espinha.
o tesão no quarto, o doce do beijo da despedida, o abraço na chegada.

é o tempo que não passa.
os segundos que voam, a escassez dos abraços, a falta de beijos.
é o aumento da carência.

é o tempo que voa.
a promessa de um futuro a dois, a vontade recíproca de estar por perto. o amor que não some.

foi a vida que te levou embora.
é o tempo que (não) temos, o movimento que não obedece.
te vi indo embora e senti paralisada, inútil.
te vi indo embora e fui atrás.

é a verdade nos olhos, a coerência nas palavras.
é o amor que nutre, a falta de respostas, a intriga do incerto, a consciência do querer.

é o tempo que não passa.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

de panda pra panda.

há 4 minutos
  • antes de qualquer coisa, mil desculpas pelo meu sumiço. quem sente ele, jura que eu tô cheia de coisas pra fazer e atolada de trabalho e cursos. mas é aí que se enganam.. a minha vida nunca esteve tão monótona e chata.
    sumi pela falta de vontade de me comunicar com o mundo mesmo. absolutamente nada a ver contigo, é claro.

    o que eu posso te dizer, depois de ler esse turbilhão de pensamentos e sentimentos que invadem a tua cabeça é: tenha calma, paciência e let him go. liberta ele e à ti.

    se o cara tá bem com o novo amor dele, deixa estar.
    te permite ficar braba com essa afastamento de vcs, mas manda luz pra ele. manda boas vibrações, manda os teus melhores sentimentos.
    pq afinal de contas, é com esse tipo de sentimento que tu nutre o sentimento que tu tem por ele, nao é?

    se ele se afastou, com certeza tem os seus motivos. nao tenta procurar porque. nao pensa que o problema é contigo, nao fica chateada pq se ele se afastou é pq na tua vida, ele nao faria boas coisas.

    eu tenho uma visão muito prática disso tudo; sempre tive.
    se ele nao quis ficar na tua vida é pq, provavelmente, nao acrescentaria boas coisas...

    let him be.
    let him go.
    set him free.

    tu pergunta qual é o problema...as vezes nao tem problema nenhum.
    a vida vai nos levando pra caminhos diferentes.
    as vezes afasta da gente pessoas que gostamos.
    e nao é o nosso papel tentar entender. cabe à nós, tentar aceitar. isso sim.
    aceita a ausência dele.

    vive o teu presente novo. vive o teu futuro.
    por um lado é até bom que vcs se afastem pq o que tu queria com ele, ele nao podia te dar. nunca pôde e a gente sabe bem disso...
    ele é complicado demais, é guri demais, imaturo demais pro mulherão que tu tá te tornando.

    tenta ver o que a próxima esquina guarda pra ti; tenta ficar com a mente e com o coração tranquilos pra aceitar essa surpresa que é viver!
    sente a falta dele, sente a vontade de chegar pra ele e gritar nos ouvidos: porque?? o que eu te fiz?, mas só sente. e depois que sentir, joga fora.
    pq a tua preocupação não vale.

    as vezes eu penso que quando a gente tá muito ligada à uma pessoa, quando a gente fica presa à ela, a gente acaba não se permitindo, sabe?
    com o teu pensamento fixo nele e na frustração do não-relacionamento de vocês, tu pode estar deixando de viver uma fase muito legal da tua vida, que é essa descoberta nova de morar sozinha, de estar em uma cidade nova, com pessoas novas ao teu redor.

    antes de tentar libertar ele, foca em ti e na tua libertação.
    não vale a pena a energia que tu ta gastando com ele...

    e eu sei que é mais fácil pra mim escrever, do que fazer - contando com o fato de eu não estar sentindo o que tu sente e de nao estar vivendo na pele a frustração de ver um cara que tu gosta se afastar de ti-.
    mas tenta pensar com a minha cabeça e tenta ver as coisas pelo lado mais prático que possa existir.

    morro de saudade de ti, sempre.
    de ti e dos meus pandas amados. nunca mais vi ninguém e tava pensando sobre isso hoje mesmo: que saudade que eu sinto!
    sinto uma vontade de estar por perto de vcs o tempo todo, como era na nossa época mais legal e mais bagunçada: na época da panda.

    resumindo um pouco da minha vida então pra tu não ficar completamente fora dela...
    me formei, to desempregada, fazendo cursos e basicamente pirando por nao estar trabalhando. ninguém nunca me disse que seria tão chato se formar e nao ter nada pra faazer.
    não funciono sem o trabalho, os meus dias nao rendem e eu fico frustrada comigo mesma.
    as frustrações batem na porta de todos, pelo jeito né? só muda o endereço e o tipo de frustração.
    e te digo, vendo da maneira mais prática possível, que eu to aceitando essa fase que eu to passando pq eu sei que ela é passageira. e que vai passar. daqui a pouco, o trabalho vem à mim.

    sobre o meu coração, ele tá sendo ocupado por uma pessoa muito legal agora. um antigo amigo. um futuro amor.
    ele é um doce. um querido. mora longe, mas isso não é problema...to sentindo, (...censurado).
    e isso é lindo.
    é tão lindo que não cabe em mim.

    no mais, a minha vida segue a mesma.
    sigo com saudade de vcs, sigo te amando e sigo vivendo um dia depois do outro, sem arrancar cada fio de cabelo com pinça quando as coisas fogem do meu controle.
    tenta ser mais prática e ficar calma.
    se as coisas não tão do jeito que tu gostaria agora, daqui a pouco tu entende o pq.
    mas por enquanto, tenha paciencia contigo e seja gentil com os teus sentimentos.

    te permite sentir o turbilhão que a rejeição causa na gente.
    te amo!
    saudade!!!
    tá te cuidando direitinho por aí?
    beijo bem grande, minha linda!
    sinto a tua falta.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

acabou.
inútil.
vazio.
é uma fase, eu sei.
mais uma transição de tantas que eu ainda vou passar.
mas precisa esperar tanto?
a inquietação faz parte do meu ser.
a vontade de produzir é inevitável.

paciência, tolerância, calma, compreensão e respeito.
as coisas vem pra quem quer e procura.
a minha ficha é a próxima.


quarta-feira, 4 de maio de 2011

Depois que mais do que poderia ter sido dito foi dito.


Digestão.

As palavras, como os pensamentos, são o alimento pra alma, pra cabeça e pro corpo.
O ato de digestão acontece de maneira diferente, dessa vez.
Não foi a comida que pesou.

Pesou.

E com muito mais força, as palavras - ou a falta delas- no momento mais íntimo de um casal, no lugar mais íntimo. Livre de qualquer máscara, qualquer aparência.

Na cama.


Teu cheiro brota em mim uma vez que outra.

Te sinto cada vez mais perto; cada vez mais desnudo.
Difícil manter-se coberto?
Tão mais difícil desnudar-se...

O passado fala muito. E muito pouco ao mesmo tempo.
Mostra quem fomos e como seremos caso não se cavalgue pra outra direção.

Sinto o processo de entendimento cada vez mais presente.
E o de conhecimento também.
Te quero hoje pelo simples fato de existires.

E de te sentir nú. Ao meu olho nú.

O futuro à nós pertence!
Cabe à nós escrever o que não foi escrito. Ou previsto.
Logo eu.

O controle foge do meu controle.
O incerto me seduz e me assusta.
A gana de informação se faz presente e a descoberta, interessante.

Vivo, hoje, uma fase completamente nova. E leve.
Vivo, hoje, a intriga do (des)conhecimento.

Ganho por não apostar todas as minhas fichas de uma só vez
e por me livrar de qualquer culpa que o "se" possa carregar consigo.

Vivo o presente e amo.
Amo sim, o novo.
- Floripa, 29/04.
Na sacada.

quinta-feira, 31 de março de 2011

ela veio, enfim.

hoje eu tive a primeira aula de muitas que virão ao longo dos dois próximos meses.
confusão.

sinto a paixão invadir o meu ser de novo, sinto chegar um sentido pros meus dias, um motivo pra sorrir. e esperar.
sinto os pensamentos borbulhando a minha cabeça, mais uma vez;
reconheço cada palavra, cada termo, cada experiência.
me identifico com cada coisa dita naquela sala de aula.

estávamos todos, partilhando de uma mesma paixão.

fui esperando nada e ganhei a partir do momento em que fui surpreendida por uma excitação incontrolável;
vontade de gritar, de me jogar no primeiro trabalho que aparecer na minha frente, de agarrar cada oportunidade.
vontade de simplesmente ser. e de me sentir útil de novo.
vontade de, segundo a definição de alguns dos colegas, ser o pessimista mais competente que esta área possa conhecer.

surpresa, senti saudade!

mais uma surpresa deliciosa em uma vida aparentemente monótona!
me senti, ao longo da aula, ansiosa.
não pelo término dos ensinamentos ali apresentados, ou pela pressa de ir para casa; mas pela simples vontade de escrever feito doida e não deixar nenhum sentimento escapar.
me senti, mais uma vez, apaixonada e cada vez mais preparada pras loucuras que um set de filmagem proporciona aos que amam.
ansiedade boa, welcome back!

claro que o meu caminho ainda nao foi definido, don't get me wrong. sigo com milhões de dúvidas na cabeça - perguntas normais que uma pessoa de 21 anos carrega na mente, ansiedades para que a vida começe logo, a vontade incontrolável de alcançar o sucesso e ser foda naquilo que faz, entre tantas outras que não dizem respeito à vida profissional...-
mas acredito estar no caminho certo.
acredito estar fazendo o possível para encontrar a minha vocação e tirar o melhor dela.

me vejo ansiosa.
medrosa.
valente.
menina.
mulher.

me vejo chegando onde tanto desejei.
no caminho certo pra que as coisas voltem a andar como devem.

me sinto feliz!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Não sei quem foi, mas poderia ter sido eu...

Carta ao improvavel
Vem comigo pro banheiro - enquanto ela faz as unhas a gente faz amor- e ficamos la o dia inteiro.

Porque eu quero me alimentar do teu sossego e salivar a tua dor -
eu quero sentir o teu peito pulsar no meu e te enlaçar com as coxas me segurando em teus cabelos.

Canta comigo aquela canção já esquecida, já batida mas que a gente se olha e se lembra - do teu sorriso que eh quase irmão do meu e do cheiro que brota da gente naquele ponto máximo de êxtase e satisfação.

Vem comigo pra esquecer, vem comigo pra lembrar que a gente goza soh pelo outro existir - agora segura forte a minha mão, me da apoio com as tuas pernas, olha pra mim e diz com os teus olhos que me ama, que ama o momento e ama o fato de não me amar tanto depois.

O nosso amor tem hora marcada em local publico e a gente faz a festa se dividindo com o outro e drogando os sentidos ate ficar perfeito.

a gente dorme
a gente sonha
a gente pira
a gente acorda
a gente viaja
a gente se olha
a gente se come

te amo por agora ser nunca e o nunca durar pra sempre!


não me lembro nem se eu mandei, mas que eu achei e curti, eu curti.

Meu amor;

Não vai.

Fica aqui comigo.

Me leva pra onde tu for...

Me pega no colo e diz que tudo vai ficar bem.

Bem como era antes...

Já vivi grandes amores. Uns me deram vida, outros quase me levaram à morte.

J.Sabina disse: "amores que matan, nunca mueren".

Sempre acreditei que um grande amor não podia morrer.

Ele continuaria na minha vida pra sempre, mesmo que no "cemitério dos meus amores".

"Como podes dizer que já não me amas? Ha uma semana eu era tudo pra você".

Às vezes falta coragem de dizer a verdade.

O amor pode acabar sem que ao menos o assassino perceba o assassinato.

Como? Porque?

Acho que o amor acaba com as discussões, com a falta de atenção, com as pequenas frases irônicas, com a falta de ligações, recadinhos e bombons.

Acaba com a falta de confiança, ou a inexistência dela...

Por que o amor acaba? Existe, como na vida biológica, um ciclo para o amor?

"Para todas as coisas há o momento certo. Existe o tempo de nascer e o tempo de morrer”.(Eclesíastes 3.1-2)

Queria muito não acreditar nesta passagem de Eclesíastes.

Se existe, de fato, um ciclo para o amor: Como saber que é o fim?

"O pior do amor é quando passa".”

Achei esse texto em um site qualquer e pra minha tristeza, caiu feito luva com o que eu tava sentindo ultimamente - depois que tu levantou aquela questão. I just can’t let it go (tenta traduzir)-

Talvez tu ainda não consiga entender o que eu to tentando te dizer com as minhas crises e chatices.

Falta maturidade.

Maturidade essa que poucos têm, que poucos querem ter.

Não só tua. Minha tbm é claro. E não esquece que isso não é defeito. É questão de tempo...E a gente tem esse tempo.

Não te culpo, nem cobro.

Não pensa que essa é uma carta de despedida.

Tá longe disso.

E esse texto, tbm não é um puxão de orelha. É só mais uma pista pra tu entender o que eu quero te dizer.

Te mando bilhetes. Te digo pra não ter medo de viver.

Te dou qq coisa e faço qq coisa pra gente conseguir passar pelas fases mais difíceis ilesos. E durar. Afinal de contas... É pra isso que estamos aqui não é?!

Queria poder entrar dentro da tua cabeça só pra entender o que se passa dentro dela. Pra tentar entender o que tu pensa quando eu tenho os meus ataques de pelanca.

Quero que tu leia isso e pense no que ta escrito.

No mais, eu te amo. E sou tua...

Mais uma vez, feita sob medida pra encaixar CONTIGO.

“i just want to see you...when you’re all alone.

I just want to catch you if I can…

I just want to be there when the morning light explodes…on your face it radiates.

I can’t scape..

I LOVE YOU ‘TILL THE END!

I just want to tell you nothing you don't want to hear
All I want is for you to say “Why don't you just take me where I've never been before”
I know you want to hear me catch my breath
I LOVE YOU ‘TILL THE END…”

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Hoje eu entendo - e talvez daqui a uns anos entenda melhor ainda- a bênção de viver.

Thanks, Luiz Pedro.

Boa tarde nessa terça ensolarada.
vivo o confuso hoje pra, mais tarde, voltar ao normal.
pq eu sempre volto ao normal.
é o meu jeito normal de ser.
de ir e de vir.
o caos, por pior que seja, é o meu caos. e embora não pareça, sei lidar com ele até melhor do que eu imagino...
Enquanto isso, não me importo em viver no caos por mais um tempo. pelo menos até que o equilíbrio volte pra mim, pro meu eixo.
Estou vivendo, hoje, a fase da reconciliação.
Não só comigo mesma, mas com as pessoas que estão ao meu redor.
Só alguém que me tire do prumo, que me tire da minha safety zone pra me ajudar a encontrar o equilíbrio que me é característico.

Conheço bem as fases que eu preciso passar para que o equilíbrio se instale.

Escrevo na confusão, no caos.
Desconheço a intensidade no marasmo...

sweet dreams.

*eu também vou ficar pensando em te mandar mensagem te pedindo pra esquecer a bobagem gigante que eu disse
*e vir correndo pra cá passar que seja, 30 min
*mas eu sempre fui muito passional, sempre passei por cima de mim e dos meus sentimentos.
*se tu vier aqui, vai mexer com uma coisa que eu não posso deixar que seja mexida.

*um "óun" me pareceu inevitável agora hehe (vontade de jogar essa conversa toda pro alto e aceitar a tua vinda) e por mais racional que eu esteja sendo, o emocional não é tão forte assim...