Impressionante como eu me sinto em casa quando eu chego aqui e releio o que eu era, o que eu sou, até onde eu sou capaz de chegar.
Chega a ser engraçado me ler. A minha expressão é outra, mas segue a mesma. Até que eu queira mudar.
Loly, welcome back; make yourself at home.
sábado, 22 de setembro de 2012
Gritando pro vento
Já me vi mais gritona,mais valente, mais vazia disso tudo.
"O que fizeram contigo, meu amor?"
Ninguém tem o direito de fazer isso com você, meu amor. Nem o tempo, nem a falta de nada, nem eu.
Não me reconheço.. perdi a minha barba e a minha força foi embora junto.
Sei que nada se compara com estar com o coração cheio, ocupado, feliz, transbordando. Eu sei disso, mas não posso mentir: Já me vi mais forte.
Como saber que o meu silêncio não ultrapassa as minhas barreiras? Vale tudo por amor?
Me vejo como há muito tempo não via: Frágil - com um adesivo gigantesco me protegendo-. Me vejo com uma fita tapando a boca, com receio de jogar STOP pela possibilidade de cair na letra C.
E quando a gente grita em silêncio? A única escuta, ignora.
Mas são coisas pequenas. Quase imperceptíveis.
O vento dessa cidade leva embora a minha voz, sopra tão forte que eu não consigo nem me mexer. O vento dessa cidade faz com que eu me assista ir embora, impotente. Muda. Pálida. Inquieta. Sozinha. Impotente.
O vento dessa cidade leva embora o meu sono e a minha segurança. Leva o meu amor.
Boa tarde nessa tarde fria - tão fria-.
(Rio Grande, RS)
"O que fizeram contigo, meu amor?"
Ninguém tem o direito de fazer isso com você, meu amor. Nem o tempo, nem a falta de nada, nem eu.
Não me reconheço.. perdi a minha barba e a minha força foi embora junto.
Sei que nada se compara com estar com o coração cheio, ocupado, feliz, transbordando. Eu sei disso, mas não posso mentir: Já me vi mais forte.
Como saber que o meu silêncio não ultrapassa as minhas barreiras? Vale tudo por amor?
Me vejo como há muito tempo não via: Frágil - com um adesivo gigantesco me protegendo-. Me vejo com uma fita tapando a boca, com receio de jogar STOP pela possibilidade de cair na letra C.
E quando a gente grita em silêncio? A única escuta, ignora.
Mas são coisas pequenas. Quase imperceptíveis.
O vento dessa cidade leva embora a minha voz, sopra tão forte que eu não consigo nem me mexer. O vento dessa cidade faz com que eu me assista ir embora, impotente. Muda. Pálida. Inquieta. Sozinha. Impotente.
O vento dessa cidade leva embora o meu sono e a minha segurança. Leva o meu amor.
Boa tarde nessa tarde fria - tão fria-.
(Rio Grande, RS)
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