segunda-feira, 27 de abril de 2009

o texto que eu vou colocar agora foi mandado há muito tempo atrás. quando eu ainda era uma dupla.
não entendi na hora, não dominava o assunto que estava sendo tratado. nem sabia direito que tipo de saudade era aquela. já que eu só tinha saudade dele mesmo estando com ele. mas enfim, é muito válido - pelo menos pra mim- ler esse texto:

"A DOR QUE DÓI MAIS - MARTHA MEDEIROS

Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, dóem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.

Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que já morreu.
Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos.
Dóem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele,
do cheiro,
dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã.

Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber.
Não saber mais se ele continua se gripando no inverno.
Não saber mais se ela continua clareando o cabelo.
Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu.
Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.
Saudade é não saber.
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber.
Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer."



e ainda assim, doer.

ah, por aqui, é mato!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

huuuum, já vi aonde isso tudo vai dar.
e quer saber? NÃO vou recuar!

terça-feira, 21 de abril de 2009

ah joy, não me olha assim!!
vou dormir contigo essa noite, pra que a gente se aqueça!

é isso, tá na hora de ir pra cama!
sweet dreams.
"into the wild."
um filme e tanto...
quando tiverem a oportunidade de assistir, vale a pena!
a trilha é ótima, o ator, a história.
tudo toca, tudo bom, tudo flui.
"i couldn't sleeep!"

creating new things...always fun and fresh!

terça-feira, 14 de abril de 2009

mais uma vez, eu vou te deixar!
mas eu volto logo pra te ver.
vou com saudades no meu coração!
mando notícias de algum lugar...
eu sei que muitas vezes te fiz esperar demais...

cabeça confusa...

...coração partido.
maluquicesa na mente. atos que nao condizem com o que eu penso, com o que eu sou, com o que eu quero ser.
nunca fui o tipo de adolescente porra louca que dava dor de cabeça pros pais, de repente me torno uma pessoa irreconhecível.
é isso, nao me reconheço mais.