terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Hoje eu entendo - e talvez daqui a uns anos entenda melhor ainda- a bênção de viver.

Thanks, Luiz Pedro.

Boa tarde nessa terça ensolarada.
vivo o confuso hoje pra, mais tarde, voltar ao normal.
pq eu sempre volto ao normal.
é o meu jeito normal de ser.
de ir e de vir.
o caos, por pior que seja, é o meu caos. e embora não pareça, sei lidar com ele até melhor do que eu imagino...
Enquanto isso, não me importo em viver no caos por mais um tempo. pelo menos até que o equilíbrio volte pra mim, pro meu eixo.
Estou vivendo, hoje, a fase da reconciliação.
Não só comigo mesma, mas com as pessoas que estão ao meu redor.
Só alguém que me tire do prumo, que me tire da minha safety zone pra me ajudar a encontrar o equilíbrio que me é característico.

Conheço bem as fases que eu preciso passar para que o equilíbrio se instale.

Escrevo na confusão, no caos.
Desconheço a intensidade no marasmo...

sweet dreams.

*eu também vou ficar pensando em te mandar mensagem te pedindo pra esquecer a bobagem gigante que eu disse
*e vir correndo pra cá passar que seja, 30 min
*mas eu sempre fui muito passional, sempre passei por cima de mim e dos meus sentimentos.
*se tu vier aqui, vai mexer com uma coisa que eu não posso deixar que seja mexida.

*um "óun" me pareceu inevitável agora hehe (vontade de jogar essa conversa toda pro alto e aceitar a tua vinda) e por mais racional que eu esteja sendo, o emocional não é tão forte assim...

"pensar não é tão ruim.
tu precisa pensar agora.
e pesar, na balança, o que pra ti vale mais a pena.
nao é uma batalha loly X menina (desculpa, não sei o nome dela).
eu não entro nesse quadro.
mas uma balança de como tu tem te sentido ultimamente.
*vamos adiar o prazer, se realmente valer a pena.
*se tu decidir pela liberdade, podemos tentar o reencontro
*se não, pelo menos fomos sinceros e tivemos a oportunidade de ter uma conversa aberta e legal um com o outro."

chega, vou dormir.
a conversa de mim comigo mesma.
"o que fizeram com você, meu amor?
ninguém tem o direito de fazer isso com você.
nem mesmo o tempo.
nem mesmo eu."
o certo seria: porque tu deixou que alguém fizesse o que fez com você, meu amor?

www.luizzine.com.br

confere, vale a pena.
muito prazer, Loly.
O que fizeram com você?
o que fizeram com você, meu amor?
cadê aquele sorriso?
onde foi parar a sua presença de espírito?
aliás: onde foi parar sua presença?
e seu espírito?
o que fizeram com você, meu amor?
o que são essas manchas pretas nos seus olhos?
nunca vi você assim.
e essas marcas pelo corpo? são rugas?
são cicatrizes?
o que fizeram com você, meu amor?
onde está a sua beleza?
a sua pureza?
o que fizeram com você, meu amor?
e essa cara de choro?
você está pele e osso.
o que fizeram com você, meu amor?
quem tem o direito de fazer isso com você, meu amor?
ninguém tem o direito de fazer isso com você, meu amor.
ninguém.
nem mesmo o tempo.
nem mesmo eu.


domingo, 12 de dezembro de 2010

a música é uma farmácia pra alma!
morreu, morreu. perdeu, perdeu. pronto. acabou.
vai dar uma volta no parque. vai ver se tem alguém na esquina. vai contar estrelas. vai olhar para a lua cheia. vai minimizar sua dor, porque ela não vale a importância que você dá pra la, porra. nao vale! não merece! pare de fazer concurso para sofrer mais do que os outros.
você é bobo!
nem comece a fazer concurso de ser mais feliz do que os outros.
você continua sendo bobo.
apenas minimize a dor, relaxe e sorria. sem apego ao que dói, às fincadas da vida.
pode literalmente doer, mas garanto: não é nada.
chega! repita comigo:
BO-BA-GEM!
Olha, meu bem, vou te contar um segredo, vou cortar meu dedo, vou perder a cabeça e depois voltar ao normal. porque eu sempre volto ao normal. é o meu normal jeito de ser, de ir e de vir, de subir e descer. mas um dia eu vou gritar stop, vai estar na letra C e eu vou dizer Chega!

fez com que acabasse com o meu domingo. que já não tinha começado tão bem assim, com uma despedida devidamente disfarçada, mas que tava ali, pra nós dois vermos, ainda que com o canto do olho. mais uma vez e com a acidez que lhe é característica. Não uso mais as mesmas palavras sem lembrar dela e dos loucos dias em que brincamos de casinha, de american dream, de sermos parceiros. ela se foi, ela sempre se vai.
tenho que ir, ela dise. é verdade. e se foi. eu tbm me vou, sempre.
serviu perfeito, se bem que acho que é coisa de quem já rodou bastante e tem a sensação de que não tem mais tempo pra perder com joguinhos e rolinhos e nãozinhos. vai, faz, bota, leva. o que fica? o que a gente vive, certo?

a força da gravidade os uniu, a força das circunstâncias os separou. não havia tristeza alguma.
apenas a leve sensação de inutilidade.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

sonhei que estávamos nos separando.

sonhei que estávamos prestes a ficar juntos.
tu me pegava com uma vontade que parecia estar sendo guardada ha anos,
falava sobre a importância que eu tinha na tua vida,
dizia que não te interessava mais a vida solitária.
falava da vontade de estar por perto quando eu precisasse.
o que aconteceu?
o meu inconsciente me pregou uma peça boa.
te respondia, com a maior calma do mundo que, por mais que eu gostasse de ti
- e isso era indiscutível-,
que o meu amor por mim mesma ultrapassava qualquer amor que eu pudesse sentir por qualquer outra pessoa.
e que tu, quando tá por perto, machuca uma pessoa que pra mim, é muito importante:
eu mesma.
me lembro de ter dito, com as mãos no teu rosto, que eu te amava; mas que eu me amava muito mais.
e que esse tipo de atitude, o de te deixar machucar esse amor, não me interessava mais e que eu não aceitaria mais.

te deixei ali, em pé, confuso com o discurso, sem saber o que pensar e como agir.
te deixei, pela primeira vez, da mesma maneira que eu fiquei quando tu me disse que queria evitar problemas.

inconscientemente, dei um basta na nossa não-relação.
consegui, finalmente, escrever chega, na letra C, na mesma folha que costumávamos brincar de STOP.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

o que eu pretendo ou o que eu faço?

eu vou deixar ele ser.
vou respeitar a vontade dele como sempre respeitei e como nenhuma outra opção nunca me foi apresentada.
vou parar de esperar por ele na próxima esquina pra nos cruzarmos por acaso.
vou deixar com que ele viva a solteirice dele na boa,como ele quer.
o que eu quero e as minhas frustrações, eu aprendo a lidar depois; quando essa correria ja tiver passado.
e quando a minha cabeça e coração estiverem mais tranquilos em relação ao fracasso de mais uma não-relação.

but if you go, let me know that you're gone.
and you're not comming back.
so i can have my heart back.