segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

a minha inconstância me impede de fazer muitos planos.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

"o triste não é o cara que deixou de ser perfeito. ele é só um cara.
o foda é quando a gente se deixa levar pela tal expectativa de romance;
after all, estamos todos com fome de amor.fome de mãos dadas e de carinho.fome de festas do pijama a dois nos finais de semana e de brincadeiras sem nexo.
but no, you're not alone."

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

eu sei que eu nego. que eu bato o pé dizendo que não; que eu nao sinto a tua falta e que eu sou uma pessoa muito melhor agora que tu saiu da minha vida.
mas eu só faço isso no auge da minha força e bravura.
só consigo fazer isso quando eu esqueço de olhar as pastas do meu celular antigo.
só sei falar isso quando eu não lembro de como a gente costumava ser.
a parte triste da verdade é que eu minto pra mim mesma.
e as vezes, eu acredito tanto nessa mentira deslavada que eu sinto como se eu tivesse falando a verdade mais absoluta.
sinto falta do que fomos um dia.
a real é que eu gostava de quem eu era quando estava contigo.

mas enfim, quem sou eu pra falar qualquer coisa, né?
Ms. crise de identidade.

agora somos pessoas diferentes para terceiros.
a nossa relação não se limita mais apenas à nós dois.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Estamos com fome de amor

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.

Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.

Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".

Antes idiota que infeliz!


Arnaldo Jabour

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Ei! cadê o fanzine quando eu preciso dele?
hoje tô por ler textos tipo aqueles...

can i just say something?

jamais pensei que um final de ano pudesse me abalar tanto psicológica, mental e fisicamente falando.
me sinto, mais uma vez, cansada. e digo que dessa vez, o desânimo não é pela falta ou pela dor daqueles amores que eu tenho - tantos amores que acabam se tornando nem meio-. são tantas coisas passando pela minha cabeça que quando eu começo a pensar nelas, acho que vou surtar de vez e entrar em uma crise de choro sem fim.
to preocupada e com medo pelo meu gordinho. medo que seja a hora dele ir e dar um descanso prum corpo que já tá tão cansado como o dele.posso ver através dos olhos dele a vontade de deixar com que a doença tome ele da gente; levando assim o sofrimento embora.mas e como eu fico nessa história? não conseguiria enfrentar a barra sozinha. não conseguiria entrar naquela casa e não ver ele sentado no sofá. e a minha mãe? ela já tem tanta coisa na cabeça...se tá difícil de trabalhar de Caxias, imagina trabalhar sem ele fazendo parte da nossa vida?e como trabalhar esse lance da perda?
não faço mais terapia.a vania não ta mais aqui pra me ajudar a superar como ela sempre fazia...
só de imaginar aquela casa sem ele, já me sinto vazia.
a angústia, vontade de comer os dedos, de gritar, de parar com o sofrimento não tem tamanho.
por outro lado, preciso pensar no presente. nao sofrer por antecipar o inevitável.
só desejo que corra tudo bem. que ele fique tranquilo a cima de tudo e que a gente fique mais ainda pra poder segurar a barra que ele nem sabe que tá segurando.
amo, com todo o meu coração. com todas as minhas forças.
e quero sempre o melhor pro meu véio.
ah se eu contasse tudo que ta acontecendo aqui dentro da minha cabeça...vocês se perderiam.
como se estivessem em um labirinto sem volta. só com uma entrada. sem saída.
sinto saudade dos momentos que a camera registrou um dia. sinto falta dos sentimentos da época. e nao, eu nao to falando do freaking ex. - esse já tá guardado naquela caixinha preta, láá em cima do meu armário. dentro de outras tantas caixas-.
tá guardado junto com os meus pensamentos mais obscuros. junto com aquelas lembranças que eu quero esquecer de muitos outros dias que se passaram desde o break up.
enfim, "hoje, acho que me curei de ti...".

e esse semestre que custou pra acabar? por que cargas dágua fizeram ele tão longo e pesado?ou o meu ano todo que foi assim?
digo que 2009 não vai me deixar nenhuma saudade. e digo mais, espero 2010 de braços mais do que abertos. com a cabeça mais tranquila possivel - ou tentando deixar ela assim-, com o coração em paz, com os melhores pensamentos possiveis e com a minha melhor energia.

enfim, vou dormir.
sonhar com aquele que mora longe.