segunda-feira, 26 de abril de 2010

do vô pra ela.

“A morte não é tudo.
Não é o final. E
u apenas passei para a sala seguinte.
Nada aconteceu.
Tudo permanece exatamente como foi.
Eu sou eu, você é você, e a antiga vida que vivemos tão maravilhosamente juntos permanece intocada, imutável.
O que quer que tenhamos sido um para o outro, ainda somos.
Chame-me pelo antigo apelido familiar.
Fale de mim da maneira que sempre fez.
Não mude o tom.
Não use nenhum ar solene ou de dor.
Ria como sempre fizemos das piadas que desfrutamos juntos.
Brinque, sorria, pense em mim, reze por mim.
Deixe que o meu nome seja uma palavra comum em casa, como foi.
Faça com que seja falado sem esforço, sem fantasma ou sombra.
A vida continua a ter o significado que sempre teve.
Existe uma continuidade absoluta e inquebrável.
O que é esta morte senão um acidente desprezível?
Porque ficarei esquecido se estiver fora do alcance da visão?
Estou simplesmente à sua espera, como num intervalo, bem próximo, na outra esquina.
Está tudo bem!”

tá tudo bem, vô?
sinto saudade.
queria te ver de novo, pelo menos uma vez.
as vezes ainda me pego com aquela última imagem tua na cabeça.
ainda me pego pensando em ti no hospital.
eu sei que tu tá bem agora, mas eu não consigo evitar.
marcou muito, doeu muito.
te ver ali, deitado.
impotente, sozinho, com medo, com dor.
queria te ver pela última vez do mesmo jeito que naquela foto.
queria dizer um último 'eu te amo'. queria ver teus olhos azuis mais uma vez.
e brincar com a tua barriga - que no final, já tinha sumido-.
deitaria do teu lado depois do almoço e escutaria pela 500ª vez aquela história dos macacos no lago do leão.e ficaria fascinada mais uma vez.
te abraçar, ver a tua barba feita, ouvir a tua voz me chamando dos apelidos mais queridos.
tu foi e ainda é muito querido por todos nós. e a saudade que eu sinto é mesmo de doer o peito.
é físico.
é dolorido.
é triste.
e sofrido.
mas eu sei que tá tudo bem. e eu sei que onde quer que tu esteja, tu ta bem acompanhado.
escrevo pra ti e sinto o meu coração cada vez mais apertado. aquele nó na garganta voltou.
e a vó? tu tá cuidando dela? tá do lado dela acalmando e dizendo que vai ficar tudo bem?
que ela vai ficar bem? eu sinto que não adianta a gente falar com ela.
ela tá perdida, tá com saudade também. sentindo a tua falta, chorando do teu lado da cama.
usando as tuas roupas pra que ela possa lembrar pelo menos um pouco do teu cheiro. pra que ela possa lembrar do teu toque. do teu olhar sincero.
e a tua voz? sinto medo de esquecer da tua voz. não posso esquecer da tua voz. não quero esquecer do teu rosto.
te quero perto.
te quero junto.
te quero vivo!

volta pra mim?
volta por mim?
ah sinto como há muito não sentia.
morro de medo, mas não vou recuar.
espero estar agindo da maneira correta.
espero não mais quebrar a cara.
espero me surpreender.
e não doer.
e escrevendo, eu percebo, que talvez nem saiba o que eu quero.
só sei que quero alguma coisa, como sempre quis.
eu quero é ser feliz.

shall we?

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Achei, reli, me reapaixonei, lembrei, senti, sorri, entendi, publiquei.
mudei de tópico há mais tempo do que eu imaginei.
só me dou conta do que eu sinto, quando eu leio o que eu sentia.
sentia muito, sentia vivo, sentia dolorido, sentia presente. o vazio.
agora sinto saudade, sinto vontade de abraçar um amigo que eu não vejo ha muito tempo, sinto vontade de conversar e conhecer o novo amor do meu antigo.
"o que importa é que estejas bem..."
- faço das palavras do famequiano de três anos atrás, as minhas de hoje-
falo com o sentimento mais verdadeiro.
falo com sinceridade.
sinto de verdade.
te mando um beijo carinhoso.
e um abraço apertado.
- ainda lembro do teu colo confortável e do teu jeito de me acalmar quando as coisas pareciam estar falling apart-.
então aí vai o achado da semana. para fechar com chave de ouro.
pra me lembrar como used to be antes e depois do término.

"Segunda-feira, 16 de março de 2009(mais de um ano atrás):
Título: É sempre amor...


...MESMO QUE ACABE!
sinto de novo uma vontade de escrever, de desabafar, de me entregar. de voltar a ser a mesma pessoa que eu era antes...
sinto que a cada relação que eu tiver, com as mais diversas pessoas, sempre vai ser igual.
era assim ha dois anos atras- quando conheci o meu primeiro famequiano- e acredite, ele foi muito importante! ele que me ensinou que ningm morre quando o coração parte. ele que me ensinou a ser a primeira pessoa.do singular.
e tá sendo assim hoje em dia- depois que mais uma relação de amor acabou-. sinto o peso das palavras não ditas, sinto a saudade dos momentos mais legais, da nossa fala, dos nossos momentos, da nossa sincronia e até mesmo das brigas bobas- e como eram bobas...-.
sinto saudade da família que envolvia ele, do cheiro daquela casa, do quarto que já era meu, da mãe que já era a minha segunda mãe.aquela casa e tudo que envolvia aquela pessoa, já faziam parte do meu ser, já estavam dentro da minha alma.
as roupas que estavam lá, nao consegui usar ainda. talvez por estarem ainda com o cheiro da casa dele, cheiro que me lembra muito os domingos de sol, as manhãs de sábado, as noites da semana, os cigarros na varanda.

lembram do número do famequiano que eu sabia decor? que tinha medo de esquecer?
nunca esqueci.
sei até hoje os números que faziam parte do telefone DELE.
e como tudo muda, entra nesse post mais uma coisa importante: a lei que fala que nada permanece do mesmo jeito por muito tempo.
o número dele mudou.
o sentimento mudou.
a pessoa e a cabeça também.
espero nao ser muito diferente com esse carinha!
com esse guri.
ainda nao cresceu, falta muito pra chegar no ponto que eu to.

digo que me dói lembrar a maneira horrível que a gente acabou. me embrulha o estômago e me dá vontade de apagar da minha memória qq lembrança do teu sorriso, do teu papo a-l-i-e-n-a-d-o, do teu jeito de ser. da tua existencia.
espero poder, daqui a algum tempo, sentir o que sinto hoje em relação ao famequiano. ao anônimo.

e acredito que seja possivel mesmo que isso aconteça. só não me pede pra que seja logo. não me cobra sorrisos e gargalhadas. não me cobra se eu sair demais e tentar fugir a todo custo dessa situação que me encontro.
eu posso.
hoje, eu posso.

gostaria de dizer que nao valeu a pena. que eu nao faria tudo de novo. que eu nem tinha gostado tanto assim de ti anyway.
infelizmente nunca fui boa em mentiras.
mas de qq maneira, sei que agora nao é o meu momento com ele. sei que estamos em batidas diferentes. sei que se estivéssemos juntos, eu nao estaria aqui agora. voltando as minhas origens, escrevendo o que me vem na telha.
sinto que nao estava sendo eu mesma.nao sentia vontade de escrever, de falar da minha vida, de ler, de ouvir.

pelo menos eu posso agradecer à ele por ter me colocado de volta no lugar que eu jamais deveria ter saído: o meu!
nao quero entrar no mérito de lugares, quem os ocupa ou ocupará.
nao quero pensar em quantas tu teve nesses ultimos meses, muito menos em quantas tu quer ter ainda.
isso cabe somente à ti.
da mesma maneira que nao cabe a mim te contar a quantidade de gente que eu tenho conhecido nos ultimos tempos, ou com quantas pessoas o meu coração já esteve.
e o meu corpo? nao pertence mais à ti.
nao pertence à ningm but me.
e te digo que olhando por esse lado, me sinto aliviada por estar vivendo tudo que há pra viver e por estar me permitindo sentir todo esse turbilhão de emoções...
sinto saudade, mas saudade não mata, não sufoca, nao me faz te querer de novo pq sei que nao daria certo.

me sinto mais leve, com menos dor, com a mesma saudade e com o mesmo tipo de amor.
o único que conheci até hoje.

é sempre amor mesmo que MUDE!
é sempre amor mesmo que alguém ESQUEÇA o que passou!



agradeço, antes de qq coisa.
agradeço à ti por ter me deixado compartilhar da tua vida, da tua rotina, da tua família maravilhosa!
que saudade que eu sinto.

saudade que dá....
e passa?

mas enfim, te digo que na medida do possível, eu tô bem. e eu tô levando tudo isso na boa, sempre com tranquilidade no coração. as vezes me pego com lágrimas nos olhos. mas isso também passa!

o segredo é ouvir uma música bem alta!

anyway, já falei demais. já me palestrei demais, já te contei demais!

boa noite!"
i'm quiet as a cup.
sinto saudade das coisas que eu ainda nem vivi.
sinto saudade daquele que foi pra longe.
sinto vontade de botão "voltar no tempo".
quero o véinho aqui comigo. com a cabeça branca, bem gordinho.
e bem.
Bom dia, Sexta-Feira!
Dormiu bem, Quinta?
Pq o Sábado pretende nem dormir mais...
eu nao vim aqui dizer que eu nao consigo viver sem ti.
eu consigo.
eu só nao quero.

já imaginou isso ao pé do ouvido?

não, não era amor.
era uma sorte, uma travessura.
os dois celulares desligados.
mas não era amor.
era inverno.

e era melhor
- o fim é inevitável.
--pode ser bom!
-o fim nunca é bom. se fosse, seria o começo.
Mudei meu nome pra "saudade".
Oi vô.
volta pra cá?
mudei teu nome pra "saudade" e por essa e por outras: oi, saudade.te quero perto.