segunda-feira, 3 de maio de 2010

Há quem diga que é tpm - o monstro hormonal que mexe com o corpo e com a mente das mais frágeis- ;
Há quem diga que é pulga atrás da orelha, que é paranóia da minha cabeça, que eu tô ficando louca.
Há quem diga que é preciso estar vivo para viver as aventuras que nos são apresentadas.
Há quem diga que é só deixar o fluxo rolar e seguí-lo sem pensar.
Eu digo que o que eu sinto, que o que eu faço, que o que eu falo e penso, é nada mais, nada menos que eu sendo eu mesma. vivendo o meu próprio personagem. Sentindo tudo à flor da pele, na intensidade de cada momento.
Me permito sentir.
Me permito ser.
Me permito estar, às vezes, com a pulga atrás da orelha e nem sempre entender o que isso significa exatamente.
Me permito até mesmo deixar com que as coisas nem sempre estejam de fato 100% - porque elas nunca estão -. e tudo bem quanto a isso.
o que eu não me permito fazer e o que eu acho que é bobagem e idiotice da minha parte me permitir é andar no escuro, é pisar no incerto, é sentir a metade, sentir pela metade.
Gosto do intenso.
Gosto de me sentir viva!
Gosto de amores tão loucos quanto eu;
De declarações, de mensagens de bom dia - venham elas da maneiraque vierem-, de abraços em público, de beijos fora da intimidade. Beijos fora dos padrões.
Não quero, não vou, não pretendo e não permito mais esconderijos e segredos.
Vamos gritar aos sete ventos que estamos juntos?
Vamos colocar "s's" nas nossas vidas.
Vamos dividir de uma rotina, vamos ser o porto seguro do outro.
Confia em mim. Eu não vou te decepcionar, não vou te deixar triste, não vou te deixar cair.
Te joga. Eu te pego.
Me queira da mesma maneira que eu te quero hoje.
Me leva à loucura. Me tira do chão.
Me deseja da mesma forma que eu te desejo hoje.
E se não puder me ter sempre, me tenha sempre que der com a mesma intensidade.
Te quero hoje.
Te quero amanhã.
Te quero e isso já basta.
Deixa eu entrar na tua vida e tentar fazer parte dela.
Me dá um espaço, não diz que tá muito apertado.
Nem arranja desculpa para que eu saia da tua vida.
Eu saio se é o que tu quer.
Seja lá o que te faz feliz; É isso que tu deve fazer. Independente de qualquer coisa. Independente de qualquer pessoa.
E infelizmente, independente de mim.
Depois de muito tempo, essa é a primeira vez que eu me entrego. - espero não ser a última-.
Não me decepciona. Não machuca. Não estraga nada.
Chega devagar e não quebra nada aqui dentro.
Não aguento mais colar o que um dia foi quebrado.
- tantas vezes-.
e se esbarrar em alguma estante e quebrar algum vaso, que não seja aquele lá de cima. No canto superior esquerdo.

Enfim, espero que essa pulga - que já tem a fama de não ficar muito tempo no mesmo lugar devido à habilidade com as pernas- saia daqui e pule pra outra orelha.
Porque aqui, comigo, não é o lugar dela...

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